segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A gestão de custos na pequena empresa

Muitas vezes as empresas e, principalmente, as pequenas e médias, ao compararem o seu volume de vendas com o reflexo em caixa percebem um resultado abaixo do esperado. A conclusão mais simples a que chegam é que deveriam aumentar os preços de seus produtos e serviços.

Em uma economia estável como a que o Brasil registra hoje, esse pode ser um dos caminhos mais comuns a ser utilizado, desde que o reajuste efetuado seja absorvido pelo mercado e reflita no aumento do volume de negócios. Em contrapartida, essa medida pode ser menos eficaz para empresas que projetam ampliar seu campo de atuação e, portanto, deve ser seguida com cautela, traçada após as devidas análises da concorrência, do mercado e do público-alvo de uma empresa.

Uma alternativa que se mostra mais ágil e até mais eficiente, no que diz respeito ao aumento da produtividade, é a reestruturação das operações internas, avaliando oportunidades de reduzir custos.

Embora não haja uma fórmula específica, uma das medidas sugeridas é a de um acompanhamento contínuo dos empreendedores em todo o processo de gestão das despesas.

Isso é possível por meio de mecanismos, sistemas e ferramentas internas que permitam conhecer determinadas situações e, assim, tomar decisões mais assertivas.

Recente estudo do Sebrae-SP mostra que a maior parte (86%) das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas não conhece a composição exata dos custos do principal produto ou serviço que oferece no mercado. Outra pesquisa, da consultoria Nielsen, sobre as perspectivas das MPEs na América Latina, comprova que a falta de gestão sobre os custos aumenta a vulnerabilidade das empresas em médio prazo.

Nesse sentido, é importante identificar onde estão os principais gastos da empresa desde os mais básicos, como energia elétrica, telefonia e combustível, até os mais complexos, como estrutura e processos. Muitas vezes, ideias criativas e pesquisa de mercado já podem surtir efeitos quase imediatos: racionalizar a utilização de aparelhos eletrônicos, buscar tecnologias alternativas para serviços de voz/internet e, até mesmo, aliar-se a parceiros especializados que possam contribuir com a gestão de despesas operacionais.

Para citar outro exemplo, ainda segundo os estudos acima, no que se refere a métodos de pagamento, aproximadamente 76% das PMEs brasileiras utilizam formas ineficientes de pagamento, como cheque e dinheiro, para seus gastos cotidianos, mesmo considerando que o uso de ambos varia de acordo com o tamanho da empresa, de acordo com as pesquisas.

Os estudos indicam ainda, que apenas 3% utilizam cartões de crédito ou débito, sejam empresariais ou pessoais.

Para a pequena e média empresa ter uma vida saudável, é preciso separar os gastos pessoais dos empresariais, portanto, saber gerir as despesas do negócio não é só uma necessidade de grandes empresas, mas fator crítico de sucesso no mundo corporativo atual. Estudos à parte, em uma economia onde a concorrência é grande inovar, tornou-se uma prática necessária para colher bons resultados Ao fazer a 'lição de casa' bem feita, o pequeno e médio empreendedor pode ganhar mais tempo e dinheiro para investimentos internos, como em infraestrutura, tecnologia, capacitação de colaboradores e aumento da produção. Tudo sem prejudicar o funcionamento de sua empresa.

Fonte: DCI

Aprovado salário mínimo de R$ 540 - reajuste de 5,9%

O Congresso Nacional aprovou, em votação realizada nesta quarta-feira à noite, o Orçamento da União para 2011. A relatora, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), manteve o reajuste de 5,9% para o salário mínimo que passa de R$ 510 para R$ 540 em 1º de janeiro.

Caso a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) se confirme para este ano, o aumento real entre 2010 e 2011 será de 0,9%, o menor dos últimos anos. O Executivo pode elevar esse valor por meio de medida provisória, mas terá que usar recursos da reserva de contingência para bancar o reajuste maior.

O Orçamento que sai do Congresso é R$ 25,5 bilhões superior à previsão inicial encaminhada pelo governo, e chega a R$ 2,073 trilhões. Após as alterações feitas pelos parlamentares, os investimentos somam R$ 170,8 bilhões, um crescimento de 7,5% em relação à proposta original. Dos R$ 2,073 trilhões, R$ 62,6 bilhões irão para a área de educação e R$ 74,25 bilhões para a saúde.

O Congresso manteve o dispositivo que reserva ao Executivo a possibilidade de remanejar até 30% dos recursos para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Pelo texto final, porém, o governo federal só poderá redirecionar 25% livremente. Para remanejar os 5% restantes será preciso obter autorização da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

O texto aprovado quarta-feira seguirá agora para a sanção do presidente da República.

Fonte: Diário do Comércio

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Receita prorroga para abril Escrituração Fiscal Digital da Cofins e do PIS

A Receita Federal prorrogou o prazo de implantação da Escrituração Fiscal Digital da Cofins e do PIS (Programa de Integração Social).

A mudança na data dos fatos geradores foi somente para as empresas tributadas pelo lucro real, de 1º de janeiro para 1º de abril. A data para as empresas do lucro presumido e arbitrado foi mantida. A Instrução Normativa nº 1.085 foi publicada nesta segunda-feira (22) no DOU (Diário Oficial da União).

A obrigatoriedade está prevista para as empresas tributadas pelo lucro real, presumido e arbitrado. Empresários devem ficar atentos ao cronograma de implantação:

Para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011, as empresas submetidas ao Acompanhamento Econômico-Tributário Diferenciado sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;

Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as demais empresas sujeitas à tributação do IR com base no lucro real; Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as demais empresas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido ou arbitrado;

Fica permitida a entrega da Escrituração Fiscal Digital da Cofins as demais pessoas jurídicas não obrigadas pela instrução normativa 1.052, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de abril de 2011.

A Receita declarou ainda que a Escrituração Fiscal Digital da Cofins e do PIS será transmitida mensalmente ao Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) até o quinto dia útil do segundo mês subsequente à escrituração.

A empresa que não cumprir a exigência dentro do prazo estará sujeita à multa no valor de R$ 5 mil por mês - calendário ou fração.


Fonte: InfoMoney

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Receita divulga instruções para IRPF 2011/2010

A Receita Federal divulgou no último dia 10, as normas para entrega do IRPF 2011/2010.
A grande novidade fica por conta da extinção do formulário em papel, todas as declarações deverão ser entregues eletrônicamente.

Maiores esclarecimentos no link: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2010/in10952010.htm

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CPC - Pronunciamentos e Interpretações Técnicas 2009


O Comitê de Pronunciamentos Técnicos Contábeis - CPC, reúniu todos os Pronunciamentos de 2009 e todas as Orientações e Interpretações Técnicas Contábeis 2009 em duas publicações.
      Acredito ser um material de grande ajuda no entendimento de todas as novidades destes últimos anos.








Boa Leitura!!!