terça-feira, 29 de março de 2011

Receita Federal de olho nos sonegadores.

A Receita Federal do Brasil deu inicio a um conjunto de ações de fiscalização com o objetivo de investigar, em todo o país, contribuintes cujas declarações do imposto de renda revelem indícios de sonegação. As ações foram anunciadas em entrevista coletiva pelo Coordenador-Geral de Fiscalização, Antonio Zomer.
O fisco cruzou informações de várias fontes e identificou sinais de omissão de rendimentos e de redução indevida da base de cálculo do imposto de renda em um grande número de contribuintes. A análise da Receita demonstrou que muitos contribuintes deixaram de incluir em suas declarações grande parte de seus rendimentos. Outros incluíram deduções irreais, valores de dependentes ou despesas médicas inexistentes ou indevidamente majoradas com a intenção de diminuir o valor do imposto a pagar ou aumentar o valor do imposto a restituir. Também participou da entrevista o Coordenador-Geral de Programação e Estudos da Subsecretaria de Fiscalização, Iágaro Jung Martins.
 
As principais operações que serão fiscalizadas são:
 
Alguns profissionais autônomos da área da saúde (médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas) têm declarado como rendimentos valores significativamente menores do que aqueles informados pelas pessoas físicas tomadoras dos serviços. No ano-calendário de 2008, por exemplo, foram detectados 528 casos em que a diferença supera R$ 50.000,00. Em 106 casos essa diferença é superior a R$ 300.000,00. Em média, 162 pessoas físicas declararam que pagaram por serviços prestados por esses 528 profissionais. Os 26 contribuintes que mais omitiram rendimentos prestaram serviços para no mínimo 400 clientes. Os indícios, que dependem de procedimentos de auditoria para serem confirmados, podem significar:
a) omissão de rendimentos pelos prestadores de serviços; ou
b) falsidade na declaração das pessoas físicas tomadoras do serviço, para aumentar a restituição do imposto. Neste caso, além da glosa da restituição, esses contribuintes serão representados criminalmente ao Ministério Público Federal.
 
Ganhos líquidos em bolsa de valores. A Receita aprimorou os critérios de seleção e de execução de procedimentos de fiscalização para os contribuintes que operam no mercado de renda variável. Em 2010 foram encerradas 300 fiscalizações dessa natureza, sobretudo em contribuintes que apresentavam grande volume de operações e valor reduzido de imposto pago.
O total lançado em 2010 foi de R$ 162,6 milhões, com um valor médio de R$ 500.000,00 por contribuinte fiscalizado. Três desses contribuintes foram atuados em mais de R$ 10.000.000,00.
 
Recebimento de remuneração disfarçada sobre a forma de previdência privada. As equipes de seleção detectaram que muitas empresas têm remunerado seus funcionários (principalmente executivos) sob a forma disfarçada de planos de previdência privada.
Os alvos iniciais são 787 executivos de empresas com receita bruta acima de R$ 20 milhões/ano, que constam como beneficiários de aplicações em previdência privada efetuadas pelas empresas em 2008, em montante superior a R$ 466.000.000,00 (valor total para os 787 executivos). As empresas se utilizam deste artifício para não pagar a contribuição previdenciária patronal (alíquota de 20% sobre a folha de pagamento). Para as pessoas físicas, o benefício está em não sofrer o desconto do IR na fonte (de até 27,5%) e da contribuição previdenciária.
 
Rendimentos recebidos do exterior. Serão realizados procedimentos de fiscalização junto a pessoas físicas que recebem rendimentos de organismos internacionais e que estão sujeitos ao carnê-leão (apuração mensal do imposto mediante a utilização da tabela progressiva). A Receita Federal controla os valores pagos a essas pessoas físicas pela Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais – DERC.
 
Rendimentos de ações judiciais. O fisco tem recebido, via Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte – DIRF informações de contribuintes beneficiários de ações judiciais que esquecem de declarar esses rendimentos, por acharem que a retenção efetuada pela instituição financeira (3%) é tudo o que é devido sobre este tipo de rendimento. No entanto, a tributação observa a natureza dos rendimentos. Logo, se o rendimento tem natureza salarial, por exemplo, está sujeito à tabela do IRPF, garantido ao contribuinte o direito de compensar o imposto retido por ocasião do recebimento do precatório ou requisição de pequeno valor.
 
Ganho de capital na alienação de bens. Os ganhos obtidos nas operações de alienação de bens imóveis para aquisição de imóveis de maior valor, excluídos os casos de isenção previstos em lei, devem ser tributado pelos contribuintes. Neste tipo de infração, o alvo maior da fiscalização está no combate ao planejamento tributário abusivo, praticado por sócios de pessoas jurídicas que alienam bens que originalmente integravam o ativo permanente da sociedade. O planejamento tributário abusivo se estrutura previamente, mediante a devolução de capital ao sócio, que alienará o bem recebido logo em seguida.
 
Ações em Escritórios de Contabilidade
A Receita Federal, por meio dos seus escritórios de pesquisa e investigação, vai acompanhar a movimentação de entregas de declarações pelos escritórios de contabilidade suspeitos de cometerem fraudes em série, com o fim de proporcionar restituições indevidas para os seus clientes.
Entre as irregularidades praticadas pelos escritórios investigados em anos anteriores, destacam-se a simulação de despesas com médicos, clínicas, instituições de ensino e pensões alimentícias, e o aumento fictício do imposto de renda retido pelas fontes pagadoras.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - Ascom RFB

O Contador Ideal que as Empresas Procuram no Momento

O crescimento da presença das empresas brasileiras no mercado financeiro internacional está revolucionado o perfil dos contadores no país. Além de aumentar a demanda, o novo cenário pede profissionais com um perfil mais estratégico e voltado para o mundo dos negócios.

Isso significa que a imagem de senhores sisudos que passam o dia atrás de uma calculadora científica e de uma montanha de formulários não cola mais com essa carreira. "O profissional de contabilidade deixou de ser tecnicista", afirma Edgar Cornachione, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).

Os executivos das principais empresas brasileiras confirmam isso. Segundo pesquisa da consultoria Robert Half divulgada em julho, 96% das companhias brasileiras admitem que os profissionais de contabilidade tornaram-se peças centrais para a tomada de decisões.

De acordo com especialistas, o aquecimento da economia e o crescimento da participação brasileira no mercado internacional são os principais fatores para essa mudança nos rumos da profissão. "A competição está mais acirrada. Isso faz com que a empresa fique mais pressionada pelo mercado", diz Edilene Santana Santos professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

Nesse novo cenário, as companhias estão mais cautelosas durante os processos decisórios. E, por conta disso, cresce a demanda por profissionais capazes de analisar todas as variáveis em questão.

O pesquisador da USP exemplifica isso com situações de compra de ativos pela empresa. Segundo ele, antes, o contador era chamado para apenas registrar a operação. "Hoje, ele participa da decisão junto com os outros gestores", diz.

Regras internacionais
O fenômeno é uma tendência mundial. "Recentemente, os países membros do G20 definiram que é prioritária a adoção de uma linguagem comum de contabilidade entre as nações do mundo", lembra Maria Clara Cavalcante Bugarim, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Sem normas universais para o exercício da contabilidade, os países viviam em uma espécie de torre de Babel. "Era possível que uma empresa, de acordo com as regras usadas no Brasil, fosse altamente lucrativa, mas que em outro país apresentasse prejuízo, apenas por causa das diferenças entre as normas", afirma a especialista.

Por isso, a partir de 2007, o Brasil passou a adotar o International Financial Reporting Standards (IFRS), o conjunto de regras contábeis determinados pela International Accounting Standards Board (IASB), com sede em Londres. "Isso dá mais segurança para os acionistas", explica.

O novo conjunto de regras cooperou para a revolução na carreira. "O exercício da contabilidade era bem formalista. Tudo estava previsto na lei", explica Edilene, da FGV. Nem sempre, contudo, a legislação correspondia à realidade de todas as empresas. Um exemplo disso, segundo a professora, era o momento de registrar a depreciação dos ativos da empresa. No caso de veículos, ela explica, a Receita Federal determina que após um período de cinco anos de uso, o valor do carro é igual a zero.

"No entanto, há muitos carros rodando com mais de cinco anos. Mas o contador não avaliava o tempo real de vida útil dos ativos. Seguia apenas o que as regras mandavam", diz. Com o IFRS, o profissional precisa julgar a vida econômica real do ativo. "E, para isso, ele precisa entender bem do negócio".

O fim do check list
Por isso, o contador não pode trabalhar em uma empresa sem entender qual a lógica por traz de cada dado que registra nos relatórios. "Antes era possível ser um bom contador sem entender tanto do negócio em questão. O profissional apenas reagia às transações", afirma Cornachione, da USP. "Agora, ele deixa de ser apenas a pessoa que tinha o conhecimento da linguagem dos negócios para deter conhecimentos sobre a lógica do negócio".

Nesse contexto, circular e compreender todas as áreas da companhia é essencial para o profissional, afirma William Monteath, diretor de operações da Robert Half.

"Isso o torna mais completo, afinal o setor de finanças interage com todos os outros", diz. Fluência em inglês, pós-graduação no setor de atuação e capacidade de liderança completam os requisitos do contador procurado pelas grandes companhias brasileiras.

Atualmente, os serviços de auditoria e consultoria, segundo os especialistas, são os que oferecem as melhores oportunidades de salário e carreira. Isso se deve, de acordo com Edilene, da FGV, ao fato de que, desde 2008, as empresas de grande porte são obrigadas a contratar serviços de auditoria externa. Até então, a exigência estava restrita às companhias de capital aberto.

Além disso, o crescimento economia brasileira também está puxando a demanda por profissionais no setor. Indústria e mercado financeiro lideram as contratações, apontam os especialistas.Mas, diante da miríade de oportunidades, profissional deve manter o foco. "Ele precisa repensar sua carreira e ver nitidamente em qual canoa quer colocar o pé. Para então, investir as fichas", afirma o professor Cornachione.


Fonte: Portal Exame.

Receita Federal aumenta seu poder de fiscalização com novas declarações.

A Receita Federal dispõe de um sofisticado sistema eletrônico que permite cruzar as informações prestadas pelos contribuintes na declaração do Imposto de Renda.

Uma vez recebidos, esses dados são cruzados com aqueles armazenados nos computadores da Receita. Esse sistema é abastecido por diversas declarações exigidas de empresas e de outros órgãos públicos e privados.

A cada ano, esses sistemas são aperfeiçoados visando evitar a sonegação.
Para este ano, a nova "arma" será a Dmed -a declaração fornecida pelas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde.
Mas as "armas" criadas em anos anteriores continuam em pleno funcionamento.
Uma delas é a Dimof (Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira), com os dados sobre as operações efetuadas pelos clientes de bancos.
As instituições informam ao fisco as transações dos clientes acima de R$ 5.000 por semestre -R$ 833 por mês. Para empresas, o limite é de R$ 10 mil por semestre.
Outra "arma" do fisco é a Dimob (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias), entregue, entre outros, pelas construtoras, pelas incorporadoras e pelas imobiliárias.
Com ela, a Receita sabe quem comprou e quem vendeu imóveis, a data e o valor da transação e a comissão paga ao corretor (se for o caso). Os dados são usados para detectar se há divergência entre as informações fornecidas pelos contribuintes.
Também para evitar a sonegação com imóveis, foi criada a DOI (Declaração sobre Operações Imobiliárias).
Ela tem de ser entregue pelos serventuários da Justiça responsáveis por cartórios de notas, de registro de imóveis e de títulos e documentos, informando os valores de todos os negócios registrados.
Outra "arma" é a Decred (Declaração de Operações com Cartão de Crédito).
Por ela, as administradoras de cartões informam ao fisco, semestralmente, as operações feitas com cartão de crédito que excedem R$ 5.000 mensais (pessoas físicas) e R$ 10 mil (empresas).
A intenção é identificar quem gasta mais do que permite a renda declarada, bem como as lojas que vendem pelo cartão de crédito, mas não emitem nota fiscal para pagar menos tributos.

Por estas e outras, tenha muito cuidado no preenchimento de sua declaração

Como se tornar um profissional bem sucedido!

Antes de iniciar este artigo, preciso agradecer ao apoio que estou tendo, recebo diariamente dezenas de e-mails de colegas elogiando os artigos que escrevo, são pedidos de ajuda, e até mesmo pequenas consultorias. Para agradecer o apoio, criei um canal de relações contábeis, que está disponível no endereço http://caropjunior.webnode.com.br/ , o intuito é diversificar informações e ajudar aos colegas que estão iniciando o curso de ciências contábeis a conseguirem uma colocação no mercado de trabalho.

Desde 2005, quando prestei o vestibular para o curso de ciências contábeis na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), estou sendo bem sucedido na vida profissional, em março de 2006 iniciei o primeiro estágio em um escritório de contabilidade no Bairro Industrial (Contagem-MG), foram oito meses de muito aprendizado, ao final deste período fui estagiar na Krypton Contabilidade, escritório renomado na Cidade de Belo Horizonte - MG, foram nove meses de muito trabalho e grande aprendizado. Ao final de 2007 tive a oportunidade de estagiar em uma das grandes construtoras de Belo Horizonte, conheci a contabilidade efetuada internamente.

Um Marco muito importante na minha carreira foi à oportunidade que tive no escritório Andrade e Bicalho, em 2008 passei no processo para coordenador contábil do escritório. Em um período de nove meses em que fui coordenador da Andrade e Bicalho tive a oportunidade de trabalhar com toda a rotina contábil, grandes responsabilidades foram atribuídas e correspondidas. Em 2009 sai e fui para outro escritório, fiquei apenas um mês, como não estava adaptando as rotinas, resolvi conversar com alguns amigos que me indicaram na Papyrus Contabilidade.

O Inicio da minha Historia na Papyrus Contabilidade iniciou em 2009 quando fui contratado para o cargo de Auxiliar Contábil, foram seis meses de trabalho e dedicação, o respeito e a admiração dos colegas tinham sido conquistados, porém ao final de 2009 começava uma grande mudança.    

O Ano de 2009 foi o ano da minha formatura! Um grande desejo desde o primeiro período era de ser Auditor, porém como a profissão prejudica um pouco os estudos, deixei para participar dos processos seletivos de trainee a partir do sétimo período.

Ao final de 2009 o grande presente! Passei para Trainee da BDO Auditores Independentes, era um sonho que estava se realizando. Na BDO Auditores Independentes conheci muitas pessoas, contatos foram feitos, porém o desgaste com viagens e a grande correria do dia a dia fez com que o sonho já não fosse igual, ser Auditor já não era mais a empolgação de antes.

Em meados de 2010 recebi um telefonema do Diretor da Papyrus Contabilidade, o Sr. Ernalton Leão me chamou para uma conversa. Durante a conversa o mesmo me fez uma proposta para retornar a Papyrus Contabilidade como Contador responsável pelo departamento contábil. Após algum tempo de reflexão, resolvi aceitar a proposta, ser contador de um escritório conceituado na cidade de Belo Horizonte era uma grande oportunidade.      

Hoje 16 de março de 2011, tenho a certeza que efetuei a escolha certa, a Papyrus Contabilidade vem se destacando, profissionais qualificados fazem parte do quadro de colaboradores da empresa, um dos meus sonhos para os anos de 2011 e 2012 é colocar a Papyrus Contabilidade entre as melhores empresas de Contabilidade de Minas Gerais.

Para finalizar, gostaria de agradecer a todos que contribuíram e que estão contribuindo para o meu crescimento profissional, já adianto a você leitor, contador ou estudante que estou com o projeto de escrever um livro ora denominado “Os Passos de um Contador de Sucesso”, peço aos colegas que queiram participar no livro, que enviem textos contendo a sua trajetória na área contábil.
 
Autor: Carlos Alberto R O Junior

quarta-feira, 16 de março de 2011

Você pensa que trabalha em uma empresa contábil...

Quem trabalha em um escritório contábil, muitas vezes, não se dá conta da importância de seu ofício. Independentemente da função exercida (contador, assistente fiscal, pessoal, Office boy, etc.), todas elas tem a sua importância na realização do objetivo final.


Muitos podem pensar que o objetivo final é somente a contabilização e apuração dos impostos das empresas, ou a apuração e confecção dos holerites de pagamento dos funcionários, mas isso é somente uma parte minúscula de algo mais importante.

Imagine um escritório contábil que atenda a aproximadamente 100 empresas. Digamos que essas empresas gerem 700 postos de trabalho. Ou seja, já temos aí mais ou menos 700 famílias que estão sendo afetadas diretamente pelo nosso trabalho.

Considerando que os clientes de empresas contábeis, em sua maioria, são formados por empresas de ramos de atividades bem diversificadas, tais como:

1) Indústrias do Vestuário, que produzem e vendem roupas para lojas e grandes magazines do Brasil e exterior;

2) Metalúrgicas, que produzem os mais variados produtos que, da mesma forma, são comercializados em todo país;

3) Construtoras, que são responsáveis pela geração de muitos postos de trabalho; construindo casas, prédios, pontes e outras obras civis;

4) Prestadores de Serviços em geral, que comercializam produtos, que prestam Serviços a grandes empresas, fazem sistemas que gerenciam processos, etc.

Enfim, fazemos parte de um empreendimento grandioso, que atende aos mais variados setores da Sociedade e que gera riquezas que são a mola propulsora de nossa economia.

Somos responsáveis por uma parte importante na cadeia produtiva, seja na apuração dos impostos devidos ou na apresentação dos números da empresa para os sócios, a Sociedade e ao Governo, mas sabemos que até o produto chegar ao consumidor final essa conta se multiplicará ainda mais. Ou seja, você não trabalha apenas para uma pequena empresa contábil com 10 colaboradores. Você faz parte de um grande grupo de empresas que produz e comercializa seus produtos em todo o Brasil e no exterior.

Sem demagogia, sabemos que existem muitas coisas erradas, falcatruas, corrupção e desvio de verbas públicas, mas isso não pode e não deve servir de desculpas para que cada um de nós não procure fazer o seu trabalho da melhor maneira possível, pois fazemos parte de uma grande obra. Pense nisso!

Autor: Isaac Rincaweski

Networking: a importância de validar pessoas

A palavra networking, segundo o site Wikipédia, vem da união dos termos em inglês “net” que significa rede e “working” que quer dizer trabalhando. Ou seja, ao pé da letra diz estar trabalhando em rede. Com a globalização e o constante surgimento de novas tecnologias e redes socias, passamos a ter um relacionamento com outras pessoas mesmo a milhões de bytes de distância.

Para muitos, o networking é apenas uma forma de fuga da rotina diária ou do stress do mundo corporativo, é estabelecer um contato com um grupo de pessoas que poderão influenciar ou dar um up grade em sua carreira. Porém há outros, talvez em minoria, que utilizam da rede de contatos para compartilhar conhecimento, fazer parcerias, debater assuntos relevantes que fazem parte do nosso cotidiano. Em minha opinião, o networking vai além: possibilita o surgimento de parcerias, interagindo com o meio social, validando pessoas.

Um networking eficiente e eficaz possibilita o acesso ao mercado de trabalho, compartilhar conhecimento, divulgar seu trabalho, obter novos clientes, recomendar serviços, realizar parcerias e talvez o mais importante: tornar-se útil a sociedade.

As redes sociais são uma grande aliada para o networking. Podemos citar varias redes de relacionamento como, por exemplo: Twitter, Orkut, Facebook, entre outras, contudo cada uma com uma visão ou perspectiva diferente. Tive como experiência a possibilidade de “parceria”, através do site de relacionamento LinkedIn. Na verdade fui apenas uma ponte para o encontro de um consultor junto ao seu novo cliente, através da analise dos Serviços disponibilizados pelo consultor e a necessidade imediata do cliente. O mais interessante é que ambos moram na mesma cidade, Recife-PE e eu moro em Fortaleza-CE.

Bom, é preciso estar atento as mudanças, e não ter um networking apenas para suas necessidades, mas sim estar comprometido com o próximo e trazer resultados positivos tanto para você quanto para os profissionais no qual esta apoiando, compondo sua rede de contatos.

O sucesso do networking depende dos objetivos e metas a serem seguidos por aqueles que fazem parte de nossa rede de relacionamento. Para Stephen Kanitz, em seu artigo o poder da validação, “validar alguém é
permitir que as pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Você sempre será um ninguém, a não ser que os outros o validem como alguém.”

Enfim podemos perceber que o networking é como os gansos que durante o outono voam rumo ao sul, formando um grande “V” no céu. Indaga-se o que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima ajudando a sustentar a ave imediatamente de trás. Ao voar em forma de “V”, o bando se beneficia de pelo menos 71% a mais de força de vôo do que uma ave voando sozinha.

Então Comunique-se! Compartilhar conhecimento é evoluir.
Aprenda a dar apoio sem ser solicitado.

Referências:
Aprenda a fazer networking: http://www.administradores.com.br/informese/administracao-e-negocios/aprenda-a-fazer-networking/38671/

A importância do Networking: http://www.rodrigoleao.com.br/2008/04/19/a-importanciado-networking/

Como fazer um networking vencedor?: http://www.administradores.com.br/informese/carreira-e-rh/como-fazer-um-networking-vencedor/35373/

Conceito de Networking: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/networking.htm#vermaisNetworking: http://pt.wikipedia.org/wiki/Networking

Networking e educação são aliados importantes na busca por inovação: http://www.administradores.com.br/informe-se/cotidiano/networking-e-educacao-saoaliados-importantes-na-busca-por-inovacao/39562/

O real sentido do networking: http://www.sucessonews.com.br/o-real-sentido-donetworking/

Quando os átomos se tornam bits: de que depende o sucesso do networking virtual?: http://www.administradores.com.br/informe-se/tecnologia/quando-os-atomos-setornam-bits-de-que-depende-o-sucesso-do-networking-virtual/40002/

Autor: Renata Norberto Cavalcante

A contabilidade é uma ciência ou uma simples técnica de escrituração?

“Aquele que se enamora da prática, sem a ciência, é como um navegante que entra no navio sem timão e sem bússola, que jamais tem a certeza de onde vai. Sempre a prática deve ser edificada sobre a boa teoria.” (Leonardo da Vinci).

Com o avanço da Tecnologia e com o aperfeiçoamento de programas contábeis, coloca - se em dúvida se a contabilidade seria uma ciência ou um mero instrumento de escrituração contábil.

Cogita-se até em dizer que num futuro próximo, o papel do contador não será mais necessário dentro das organizações, uma vez que ele para alguns se ocupa apenas em preencher guias, calcular impostos, enviar declarações e outras coisas mais que um bom programa contábil não possa fazer.

E neste contexto, existe o questionamento se a contabilidade seria ciência ou apenas uma técnica para se registrar os fatos contábeis. Mas a contabilidade é uma ciência, e existem fatos que refutam o contrário.

De imediato, é necessário que saibamos o conceito de ciência. Aurélio Buarque de Holanda conceitua ciência como “o conjunto organizado de conhecimentos sobre determinado objeto, em especial os obtidos mediante a observação, dos fatos e um método próprio”. (Dicionário Aurélio) .

Neste sentido, indo mais além, pode-se dizer que uma ciência busca acima de tudo exaurir todos os meios possíveis para se chegar a determinado questionamento, buscando desta forma solucionar as indagações antes feitas. A ciência tem um objeto específico. Ela busca a essência de algo, que neste caso seria o seu objeto, se apoiando em técnicas investigativas e seguindo um método lógico, racional e coordenado de investigação e interpretação dos fatos, ela explica e demonstra os fatos, nada mais.

A técnica por outro lado, é algo inerente a atividade do ser humano, ou seja, a técnica é algo que dia a dia se aperfeiçoa, sem se preocupar com a Produção de conhecimento, pois o conhecimento já foi fornecido pela ciência. A técnica apenas utiliza e aperfeiçoa aquilo que a ciência já produziu.

No entanto, apesar das divergências de entendimento, inúmeros são os defensores da contabilidade como sendo uma ciência.

Para Lopes de Sá a contabilidade é “Ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto do fim aziendal; é a ciência que tem por objetivo estudar o sistema da riqueza administrada a fim de observar se ela atinge os fins propostos pelo sujeito aziendal”.

Também Carlos de Carvalho, precursor brasileiro nas ciências da contabilidade afirma que “Contabilidade é a ciência que tem por objeto o estado dos livros, documentos, cálculos e contas por meio dos quais se registram e classificam os atos e os fatos administrativos, cujos efeitos sobre o patrimônio ela ensina a por em evidência dando normas para a representação gráfica dos mesmos“. (Estudos de Contabilidade – Volume I, pag.7).

Vincenzo Masi, em 1926 escreve La ragioneria e la scienza del patrimônio “A Contabilidade como Ciência do Patrimônio”. (Revista Italiana di Ragioneria, Itália, 1926). Ele vai mais além e fala que “A concepção de Contabilidade como ciência do patrimônio não destrói, de fato, as pesquisas do passado, mas confiando a Contabilidade não só o estudo do levantamento patrimonial, mas também e, sobretudo aquele do objeto deste levantamento - o patrimônio aziendal, observado nos seus aspectos estático e dinâmico -, acresce ao conteúdo a importância e a dignidade científica”.

E por último, Tobias Diogenes Travessa, define: “Contabilidade é a ciência que estabelece e fornece os princípios básicos, pelos quais se pode obter um aparelho escriturai capaz de registrar e fiscalizar (controlar) todo o movimento de um patrimônio, bem como de conhecer e evidenciar positivamente o seu estado ou a sua orientação sob o ponto de visa econômico ou financeiro”.

Assim, infinito é o número de pesquisadores que reconhecem a contabilidade como ciência pura e não apenas um conjunto de meros procedimentos escriturais.

Necessário também que façamos uma analogia entre o que é ciência e o que é técnica. Neste contexto, ciência é a contabilidade, dotada de seus métodos próprios, com o compromisso de estudar até o exaurimento das indagações envolvendo o patrimônio, ainda que o resultado seja consolidado sobre verdades axiomáticas.

De outra forma, podemos comparar a técnica aos mais variados programas de escrituração contábil, uma vez que tais dispositivos são as ferramentas, ou o meio aperfeiçoado de executar as prerrogativas da ciência contábil em sua plenitude e eficiência. E sob este prisma, podemos evidenciar que a contabilidade é sim uma ciência, pois ela gera conhecimento através de estudos lógicos e sistemáticos, observando e investigando num plano amplo, tudo o que se relaciona com o patrimônio.

Autor: Luiz Antonio Pinheiro

IRPF: Alguns erros comuns facilmente detectados na Malha Fina.

No dia 30 de abril vence o prazo para as declarações do Imposto de Renda. Erros comuns e de última hora podem ser cruciais para serem identificados na malha fina. “Algumas pequenas fraudes comuns nas declarações como, por exemplo, sobra de dinheiro, descontos indevidos do plano de saúde e despesas de saúde declaradas anteriormente, podem fazer o contribuinte ser pego na malha fina”.

Alguns erros que a malha fina detecta facilmente:

Plano de saúde descontado indevidamente
Muitos contribuintes cometem o erro de descontar o plano de saúde de toda a família, no desconto autorizado apenas pelo titular da declaração. Este erro proporciona ao contribuinte uma restituição maior, mas e a Receita Federal consegue identificar a sonegação facilmente.

Abatimento do mesmo recibo de despesas médicas de anos anteriores
Outra prática comum é o abatimento de despesas médicas de um ano para outro, ou seja, a pessoa declara o mesmo recibo médico em duas declarações. Há grandes possibilidades da Receita identificar o erro ao fazer o batimento de quem paga e quem recebe, além de prejudicar o profissional liberal informado.
Registro de compra ou venda de imóvel com valor menor no recibo

Mas o erro mais contumaz, é registrar a compra ou aluguel de imóvel com valor inferior ao verificado na prática. O contribuinte deve estar ciente que o corretor é obrigado a informar o valor exato da transação, através de DIMOB, sob penalidade de multa até R$ 50.000,00. O ideal é o contribuinte solicitar a informação que seu corretor ou administradora passou a Receita Federal para não haver divergência. Caso haja divergência nas declarações entregues o contribuinte deve retificar imediatamente, antes de ser pego pela malha fina.


O contribuinte deve ficar atento no ato do preenchimento e detectado erros, o processo mais rápido é a retificação.