quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A importância de se investir em educação continuada.

Escolher como se aperfeiçoar na profissão é uma tarefa que requer paciência e conhecimento diante da diversidade de cursos, treinamentos e especializações, que atualmente se encontram à disposição do profissional. Paralelamente, investir em educação de forma contínua ajuda a ampliar horizontes, desenvolver novas habilidades, renovar conceitos e gerar novas ideias.

De acordo com Dalmir Sant’Ana, especialista em gestão de pessoas, a capacitação na carreira pode ser percebida de imediato na vida do profissional, a partir dos resultados obtidos. “Os reflexos são logo notados por meio da geração de novas ideias, em oportunidades de ascensão na área de atuação e na perspectiva de galgar novos espaços”, garante o especialista. Para ele, é possível perceber que o investimento deu resultados, quando uma pessoa demonstra intensa capacidade para superar seus limites e ultrapassar a barreira da insatisfação e da escassez de descobertas.

A preocupação com o investimento na educação deve fazer parte da vida do profissional, principalmente dos que atuam na Contabilidade, considerada uma ciência em constante mutação. O especialista afirma que a pessoa precisa perceber a “velocidade da mudança” para manter-se sempre atualizado. "O conhecimento é gerador de inovação, aprendizado, desenvolvimento e evolução", garante.

Dalmir Sant’Anna acha que o profissional deve procurar encontrar nos estudos uma identificação capaz de gerar maior contentamento pessoal. “Quanto maior o empenho no processo de aprendizagem, mais satisfatórios serão os resultados na vida pessoal e no ambiente profissional. Demonstre que você possui macrovisão e que é capaz de transformar desafios em oportunidades”.

Quanto à escolha do curso, treinamento ou especialização a serem feitos, Sant’Anna recomenda que se faça a opção considerando a maior demanda por determinado tema, mantendo o foco, mas não negligenciando quanto ao todo das questões. E escolher sempre instituições de comprovada seriedade.


CRC-SP

Como se tornar um Contador diferenciado no mercado de trabalho?

A pergunta acima pelo menos uma vez já se passou pela cabeça de todos os profissionais contábeis. Para responder esta questão, vamos ao nosso dia a dia.

Quando você profissional de um escritório de contabilidade ou de uma determinada empresa chega para trabalhar na segunda feira, qual o seu primeiro pensamento? A resposta de muitos é: “Que essa semana termine bem rápido”. Se na terça feira a luz acabar no escritório qual é a sua reação? Muitos iriam dar graças a deus e rezar para a Luz não voltar. Na sexta feira qual o seu maior desejo? “Essa resposta seria unanime. “Que o dia acabe logo! Amanhã é sábado.

Após efetuar a análise acima, vou fazer novamente a pergunta: Como se tornar um Contador diferenciado no mercado de trabalho? Um Contador diferenciado no mercado de trabalho, é aquele profissional que veste a camisa da empresa, valoriza o trabalho, procura ser objetivo, porém tenta conhecer todas as variáveis para tomar alguma decisão, é diferenciado, valorizado, ajuda a todos, já que seu trabalho é fruto da união entre departamentos. Esses são alguns pontos essenciais para obter êxito na profissão.
  
Conhecer línguas, ser graduado e fazer uma pós-graduação hoje não são diferenciais, são apenas requisitos para concorrer a uma vaga de trabalho, porém ser determinado, conhecer bem a área que trabalho é diferencial. 

Será que é tão difícil ser um profissional diferenciado? Por que todos nós não somos profissionais diferenciados? Existe alguma receita para ser esse profissional?

As respostas para as perguntas acima já foram respondidas por nós mesmos, quem nunca tentou se destacar no trabalho? Quem não gosta de receber elogios? Porém muitas vezes nos desanimamos e acabamos sendo profissionais normais, efetuando apenas as rotinas e querendo que a semana acabe mais rápida.  O não reconhecimento do nosso trabalho nos leva a ser apenas um empregado e não um empreendedor.

Para mudar a situação, você leitor, vai começar a partir de hoje fazer o seu máximo, esquecer os elogios, os mesmos podem não vim, porém alguém vai estar te observando e em algum momento você será reconhecido. A semana vai ser levada como uma oportunidade de se destacar, na segunda feira quando chegar ao trabalho você vai olhar para o lado e pensar: “tenho uma nova semana para me destacar e ser um profissional diferenciado”.

Nem sempre conseguimos o êxito na primeira tentativa, porém quando nos esquecemos de olhar para trás e olhamos diretamente para o horizonte, enxergamos grandes oportunidades.

Autor: Carlos Alberto R O Junior

Os novos desafios do profissional contábil.

A contabilidade está passando por uma fase de grandes mudanças. A era digital, obrigatória em muitas empresas, não está só revolucionando os sistemas administrativos destas, como também os Serviços que são prestados pelos profissionais da área contábil.

A relação empresa contador está bem mais próxima, mais freqüente e muitos contadores tem usado isto como ferramenta para desenvolver um bom trabalho, agregar valor aos Serviços prestados e com isso obter valorização tanto profissional quanto pessoal.

Por outro lado, há muitos profissionais que estão sem rumo. Falta conhecimento, capacidade e em muitos casos a relação profissional com o cliente é conturbada e distante. Enquanto o profissional contábil trabalha em seu escritório a realidade da empresa se comporta de uma forma bem diferente e enquanto o empresário detém informações à contabilidade, sustentando uma visão de que o contador visa atender o fisco, ambos estão perdendo.

Sendo assim o profissional contábil não pode mais trabalhar focando apenas a legislação contábil. As empresas demandam de profissionais com uma visão inovadora, projetando cenários futuros e antecipando situações e para o profissional contábil é uma oportunidade para mostrar que a contabilidade pode ser uma ferramenta para tomada de decisão sendo muito útil às empresas.

Este é o momento ideal para mostrarmos que somos detentores de conhecimento e que este pode ser o diferencial de crescimento e sustentação para as empresas frente o cenário mundial agressivo, complexo e desafiador. Portanto contadores, rumo ao futuro, o conhecimento nos fará chegar lá.

Autor: Jane Cristina Marinho

Código de ética Contábil passa por alterações.

O Plenário do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) alterou, no início de dezembro, dispositivos do Código de Ética Profissional do Contabilista (CEPC) - Resolução CFC n.° 803/96 -, por meio da Resolução CFC n.° 1.307/10.

Desde então, conforme previsto no novo texto, o CEPC passa a se chamar Código de Ética Profissional do Contador (CEPC). Além da mudança do nome, foram estipuladas novas condutas aos profissionais e também comportamentos que podem ser considerados como infração ética, entre eles o não cumprimento dos programas de educação continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade.


As medidas tomadas visam a abranger a toda a classe contábil. Tanto os contadores quanto os técnicos deverão observar os princípios e as normas de Contabilidade, já convergidas ao padrão internacional.


Na prática, a função da ética é estar presente em todas as atividades, não apenas no desempenho profissional, mas em aspectos de comportamento também. De acordo com o vice-presidente de Fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS), Paulo Walter Schnorr, a ética está muito ligada com a intuição, e independentemente da atividade exercida, é preciso ter esse valor presente nas relações humanas. “Dentro da profissão, existem muitas tentações, experiências que fazem os profissionais caírem em armadilhas ou quererem levar vantagens em detrimento de alguém. Temos que ter presente que isso tem repercussão e danos duradouros”, explica.


Uma das estratégias usada por ele para se precaver de problemas desse tipo é buscar saber por que um cliente está saindo de um escritório e migrando para outro, por exemplo. “Isso é uma forma de se munir de informações. Falar com ambos os lados.” Mas os impactos vão além do aspecto pessoal.


A relação da ética com a remuneração é um dos aspectos que influenciam no status do contador. Schnorr conta que é comum ter clientes que chegam pela primeira vez e nem discutem o preço, pois confiam na credibilidade e competência do profissional que estão contratando. Outro aspecto é a relação com o cliente. “Se um determinado cliente se comporta de um modo que está escondendo algo, temos o dever de comunicar e exigir uma resposta”, alerta. Ao perceber uma mercadoria comprada e não registrada, ou cruzar as informações e ver que faltam dados, também é preciso questionar. “A missão de registrar o que acontece na empresa requer que a relação seja muito transparente”, afirma.


Há mais de 30 anos na profissão, Schnorr acredita que a ética não passou por grandes mudanças. O que está diferente, para ele, é a velocidade das informações. “As resoluções que foram sendo aperfeiçoadas e a rapidez com que as informações chegam é outra. Talvez seja por isso que haja tantas tentações. Se sabe demais, e acabamos formando juízo de valor até mais facilmente.”
Situações de mercado exigem desafios pontuais

Entre os processos de maior incidência na Câmara de Ética e Disciplina do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS) estão a emissão de decore sem que o profissional tenha documentação que serviu de base legal e apropriação indébita, ou seja, a posse de um valor que não lhe pertence. Outra questão muito observada é a alteração de uma peça contábil. “Em alguns casos, o profissional forçosamente modifica o balanço, seja para ganhar alguma concorrência ou uma disputa de licitação”, explica Marcelo Alexandre Vidal, do Escritório Contábil Vidal e Coordenador da 2ª Câmara de Ética e Disciplina e membro da câmara de Julgamento de Recursos. Ele é um dos responsáveis pelo julgamento de processos de nível ético e disciplina.


Situações como essas se configuram em quebras do código de ética e acabam comprometendo a imagem do profissional da contabilidade. Mas no caso de apropriação indébita, um dos mais graves erros da categoria, a pena é pior. Quando o profissional embolsa uma quantia confiada pelo cliente ou empregador para o pagamento de algum tributo, o registro profissional é cassado. Vidal explica que isso ocorre mediante comprovação documental do fato, que geralmente torna-se uma questão de polícia. Ele explica ainda que, por ser um dispositivo novo e bem recente (incluído no código em 2010), a cassação ainda não teve nenhum profissional enquadrado. Antes da mudança, a pena disciplinar mais grave era a suspensão.


Estes são, na opinião de Vidal, os principais desafios éticos da categoria: não se apropriar dos valores confiáveis a sua guarda, e não ser levado por seus clientes a alterar algum indicador contábil a favor do cliente ou empregador. Para se precaver de problemas como esses, ele alerta que o contador deve ter um contrato de serviços muito bem elaborado com seu cliente e, ao menor indício de que está faltando na emissão de documentos, notificar a empresa por escrito. Caso o cliente não melhore o seu comportamento, o contador deve rescindir o contrato com a empresa. “Se todos os colegas fizerem isso, essas empresas vão acabar mudando de postura”, afirma.
Caso Enron mudou padrões de segurança

Uma das situações mundialmente mais conhecidas pela falta de ética na contabilidade foi o caso Enron, situação que ocorreu nos Estados Unidos no final dos anos 1990. Como havia uma legislação permissiva que deixava que os contadores fizessem verdadeiros malabarismos contábeis sem que isso fosse detectado pelas empresas de auditoria, muitos balanços foram maquiados e isso fez com que diversas empresas fossem à bancarrota. Na oportunidade, os balanços que não refletiam a realidade ocasionaram uma crise na economia. A partir daí, a criação da Lei Sarbanes – Oxley veio como uma reação da sociedade a essa conduta antiética.


O contador Marcelo Vidal explica que, a partir dali, surgiu a expressão governança corporativa, no sentido de que a empresa sempre deve primar pela transparência. “Hoje, com a necessidade de fazer a convergência, essa questão de transparência fica cada vez mais evidente”, afirma. As novas normas contábeis que entram em vigor a partir deste ano trazem o aspecto da transparência e da ética como uma linha mestra.


Ainda este ano, é provável que venham à tona alguns novos casos de falta de ética, conforme explica a contadora Ana Tércia Lopes Rodrigues. O segmento da auditoria, segundo ela, tem sido ícone dessa crise. “A questão da ética que é guiada por código vem evoluindo ao longo do tempo. Há interferências por questões de costume, aspectos culturais, mas o código nunca consegue acompanhar a velocidade com que os comportamentos e mudanças ocorrem dentro da sociedade”, afirma.
Caminho longo, mas sustentável

Atitudes como copiar o trabalho de um colega, ou tratar as pessoas com desonestidade são comportamentos que, já na universidade, ajudam a identificar profissionais com falta de ética. O problema é que, como muitos professores não tratam o tema com a devida importância, o aluno que está em formação já tem prejuízo de valores dentro do ambiente acadêmico.


Acostumada a realizar palestras ou lecionar sobre o assunto, a contadora e conselheira do CFC Ana Tércia Lopes Rodrigues defende a posição de que esse conhecimento não é restrito a uma disciplina: deveria ser transversal a todas. Tanto que seu principal objetivo quando está dando aulas é cobrar esta postura dos alunos e estimular que sejam profissionais de caráter. “Vejo uma falta de compromisso de parte dos professores. Parece que há constrangimento em abordar essas questões, enquanto essa deveria ser uma missão geral de formadores de opinião, como são os professores.”


Questionada sobre quais são os fatores que influenciam a conduta de um indivíduo, a contadora entende que esta é uma questão de foro íntimo, muito mais do que de ambiente externo. Mas concorda que a base familiar e os valores passados pelo convívio contribuem muito. “Sem dúvida há influências da formação religiosa, intelectual ou familiar, mas é uma questão, sobretudo, de caráter pessoal”, explica.
Quanto ao novo paradigma da sustentabilidade, a contadora refere-se ao fato de que para obter um resultado e sustentar esse resultado é preciso agir de forma ética. “Pessoas que não têm esse pilar da ética também podem obter ganhos, até superiores, mas não tem essa tranquilidade da sustentabilidade”, afirma. Ela explica que o profissional quando manifesta que tem valores e padrões se permite escolher seu cliente. Se não for assim, pode com bastante facilidade estar envolvido em alguma situação de escândalo por algum cliente que não foi selecionado corretamente.

Fonte: Jornal do Comercio - Porto Alegre - Lara Ely

Meus honorários estão defasados, o que fazer?

Sem dúvida alguma este é um assunto polêmico e questionado em todos os escritórios de contabilidade, hoje vou iniciar uma serie de artigos sobre o tema, na expectativa de demonstrar a você leitor que esta situação pode ser modificada.

Para iniciar vamos fazer uma reflexão...

Quantas vezes deixei de aumentar um honorário por medo de perder o cliente para a concorrência?
Será que meu honorário está defasado?

Esse cliente tem pouco movimento, vou cobrar meio Salário Mínimo dele.

Estou aumentando minha Carteira de clientes, porém não estou tendo lucro.

Estou pagando muitas multas, meus funcionários estão errando muito, será que os mesmos estão capacitados para exercer a função deles?

Quando meu cliente pede desconto, no final sempre concedo a ele, na expectativa de manter ele como cliente.
Esse cliente é influente, vou cobrar pouco dele para manter ele aqui.

As idéias acima são decorrentes a realidade dos escritórios de contabilidade, muitas vezes trabalhando abaixo do custo, reduzindo a qualidade do trabalho, aumentando a Carteira de clientes sem se lembrar de aumentar os honorários contábeis.
Para mudar a realidade exposta, os escritórios contábeis precisam tomar algumas atitudes com, por exemplo, criar uma tabela de Preço por serviços, cobrar dos conselhos regionais a fiscalização do exercício da profissão em escritórios que cobram pouco, trabalham abaixo do custo, porém não efetuam o trabalho ou quando efetuam não se atualizam as novas realidades da contabilidade.

Até mesmo para um Contador é difícil calcular como um escritório consegue prestar Serviços de contabilidade a um cliente cobrando meio salário mínimo. O custo mínimo para a prestação de Serviços deve levar em conta:

Energia Elétrica, Recepcionista, Motoboy, um profissional que faça o contábil, fiscal e pessoal, a depreciação dos equipamentos que constam no escritório, o espaço físico, e o mais importante, o Capital intelectual. Não foi para trabalhar abaixo no custo que o profissional ficou pelo menos quatro anos na cadeira de uma universidade.

Aumentar a qualidade do trabalho oferecido pode ser o caminho a ser traçado pelos contadores, para conseguir renegociar seus honorários, o calculo do custo também é muito importante para evitar que o custo fixo fique a cargo de apenas um honorário.

Assim peço a todos os colegas de profissão que verifiquem o real custo para apresentar um trabalho de qualidade, assim à classe será engrandecida e os colegas terão condição de aumentar a qualidade dos Serviços prestados.
Autor: Carlos Alberto R O Junior

O preço de um serviço de contabilidade.

Esse é um assunto recorrente e polêmico nas rodas de empresários e dos profissionais da contabilidade. Tão polêmico e cheio de divergências quanto política, religião e futebol.

Assim como em todo negócio, o dos serviços contábeis vivencia uma multiplicidade de situações relacionadas ao preço que se cobra dos clientes. Entre muitos profissionais vigora a idéia cobrar de acordo com as tabelas de orientação de honorários dos sindicatos. Entre outros, cobra-se valores tomando-se como referência o salário mínimo. E entre muitos outros cobra-se em função da concorrência, ou seja, “se meu concorrente vai te cobrar 120,00 faço para você, pra fecharmos o negócio, ‘noventão’...”

Discute-se muito, também, a qualidade dos serviços prestados. E fica óbvio que por ‘noventão’ não se tem condições de prestar um serviço minimamente adequado para o cliente, de forma a atendê-lo plenamente em todos os aspectos em que pode ser atendido pela contabilidade. Talvez, pelos ‘noventão’, somente o ‘basicão’, e olhe lá.

Mas pouco se discute, com relação ao assunto, a qualidade do cliente. Que tipo de cliente é esse que escolhe um contador com base no preço mais baixo? Que cliente é esse que entende a contabilidade como “um mal necessário”? Que cliente é esse que considera a contabilidade como um custo que não traz benefício algum?

Pois é. É esse o cliente que está aí e que os profissionais da contabilidade encontram e tem que lidar.

Vou fazer aqui um exercício de imaginação, utilizando como metáfora um tratamento de saúde. Será que alguém que, tendo recursos suficientes – mas não de sobra – e que necessite de um tratamento de fisioterapia para recuperar plenamente os movimentos das pernas, escolheria o fisioterapeuta pelo honorário mais baixo dentre os disponíveis no “mercado”? Eu escolheria aquele que me inspirasse confiança e que tivesse boa reputação e recomendação.

Não estou afirmando aqui que os fisioteraputas que cobram baixos preços não tenham capacidade ou qualidade (assim como os contadores), mas estou dizendo que a escolha de um profissional da saúde segue parâmetros como os de confiança, reputação, reconhecimento profissional, dentre muitos outros que poderiam ser citados aqui. E será que não deveria ser assim também com o profissional da contabilidade? Eu entendo que sim.

Bom, esse é um assunto que divide opiniões e temos que considerar também algumas posturas inadequadas e nada éticas de poucos profissionais que, infelizmente, maculam e são evidenciadas com maior ênfase do que as posturas éticas e corretas da maior parte dos profissionais da contabilidade.

Por: Marcelo Marchine Ferreira

A questão é: Não precisamos prestar um serviço digno e honesto e precisamos ser bem remunerados por isso.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Créditos de PIS e de COFINS: empresas se preocupam com a transparência inerente à EFD-PIS/COFINS

A partir de abril de 2011 passa a ser exigida mais uma obrigação tributária: a EFD-PIS/COFINS.

Embora as empresas em geral estejam acostumadas com novas obrigações nessa seara a todo o momento, a EFD-PIS/COFINS traz uma outra preocupação, muito maior e mais importante do que o normal. Ocorre que a transparência com que o fisco verá a apuração dessas contribuições, poderá, para muitas empresas, ser motivo para autuações e fiscalizações.

Isso não quer dizer que as empresas apuram tais tributos de forma errada propositalmente. Na verdade, a legislação dessas contribuições para o regime não-cumulativo é por demais complexa. E esse sim, é o motivo principal que corrobora para recolhimentos equivocados quando se trata de PIS e de COFINS.
Só para citar um exemplo, até hoje há dificuldades em saber o que é considerado insumo para fins de créditos de PIS e de COFINS. O fisco federal costuma ter um entendimento bastante restrito com relação a esse crédito.

A transparência da EFD-PIS/COFINS permitirá ao fisco analisar se os créditos que cada contribuinte toma são mesmo aceitos, pois terá acesso às informações das notas ficais que originaram os créditos (sabendo, portanto quem os vendeu, e qual é o produto ou o serviço), e ainda, em qual tipo de crédito cada nota se enquadra.

As empresas, preocupadas com a possibilidade de autuações e fiscalizações, tem buscado treinamentos, cursos e palestras de legislação sobre PIS e COFINS. E normalmente, tem tido surpresas, ao descobrir que toma créditos indevidamente, ou ainda, que deixa de tributar valores considerados tributáveis pela legislação.

Fonte: FISCOSOFT